O hiper-realismo é uma corrente artística que busca retratar o mundo com uma precisão fotográfica e um alto grau de detalhamento. Diferente do realismo tradicional, que já busca uma representação fiel da realidade, o hiper-realismo eleva isso a um patamar ainda mais alto, procurando criar imagens que sejam praticamente indistinguíveis de fotografias. O movimento começou a ganhar força nos Estados Unidos na década de 1960, e desde então tem se expandido por todo o mundo. Os artistas hiper-realistas usam técnicas avançadas de pintura, como o uso de aerógrafos e a aplicação minuciosa de camadas e camadas de tinta, para conseguir um grau de fidelidade quase surreal. Entre os temas mais comuns abordados pelo hiper-realismo estão retratos humanos, naturezas-mortas, cenas urbanas e paisagens. Muitas vezes, os artistas hiper-realistas se concentram em elementos que desafiam a percepção humana, como reflexos, sombras e texturas. Embora o hiper-realismo possa ser impressionante por sua técnica, alguns críticos argumentam que ele é estéril em termos emocionais, já que busca uma objetividade quase científica na representação da realidade. No entanto, muitos defensores do movimento afirmam que isso não é verdade, e que é possível encontrar emoção e subjetividade mesmo em obras hiper-realistas.