O saneamento básico no Brasil é um tema fundamental para a saúde pública e qualidade de vida da população brasileira. Embora o país tenha experimentado progresso nos últimos anos, ainda há muito a ser feito. De acordo com dados do Instituto Trata Brasil, apenas 52,36% da população brasileira têm acesso à coleta de esgoto e somente 46,79% dos esgotos gerados são tratados. Esse cenário evidencia a preocupante deficiência na infraestrutura de saneamento básico no país, agravada pela falta de políticas públicas adequadas e pelo alto nível de poluição em muitas regiões. O resultado é um elevado índice de doenças relacionadas à falta de saneamento, como cólera, diarreia, hepatite A e leptospirose, além de contribuir para a baixa qualidade de vida, problemas ambientais e sociais. A abordagem do saneamento básico como um direito fundamental é algo que precisa ser cada vez mais valorizado e apoiado por todas as esferas da sociedade brasileira, incluindo governos, empresas e cidadãos. Isso significa investir mais em programas de infraestrutura, tecnologia e serviços de saneamento, bem como em campanhas de conscientização e educação para a população. De fato, muitas cidades brasileiras têm trabalhado em projetos e ações relacionados ao saneamento básico, como a implantação de sistemas de tratamento de esgoto, a modernização da coleta de resíduos, entre outros. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir acesso universal e tratamento adequado dos resíduos gerados, principalmente nas áreas rurais e periféricas do país. Portanto, é essencial que o saneamento básico continue a ser uma prioridade na agenda política e social do país. Investir nessa área não só contribui para a saúde e qualidade de vida da população, mas também pode trazer benefícios significativos em termos de desenvolvimento sustentável e econômico, além de promover a preservação ambiental.